nao... nao me acostumo com o novo.
o que me encantou era outra coisa, o que eu gostava era outra coisa, o que me fez relembrar era outra coisa - que não existe mais.
não é o primeiro caso. já vi esse filme diversas vezes.
mas dessa vez é diferente.
o fato é que a gente muda, muda muito, e se perde no meio do caminho.
e não temos a mínima pretensão de voltarmos a ser o que éramos. porque pra nós, isso pode até não estar bom, mas parece ser o melhor, a melhor forma, a forma mais madura.
quando no fundo, maturidade está longe de ser isso. não somos isso mesmo.
cada dia as pessoas se distanciam mais, as coisas tem menos a ver, as verdades aparecem, e as decepções são maiores. quando você acha que não tem nada mais a esperar... muita coisa ainda existe. e muita coisa pesada, que você não tá mais afim de suportar. que você esperava ser mais fácil, menos omitido, e você não acredita. pq você dava maior crédito pras pessoas. e as pessoas, que sempre foram seu motor, hoje são o motor da sua incredulidade. palmas pra elas. elas são aquilo que você sempre detestou.
como é mesmo a palavra para quem começa a ter ogeriza de gente? calma, momento google.
não achei... mas "fobia social" é uma palavra que me agrada nessa situação.
medo. mas vamos lá...
moska, desculpa, mas "nada de se jogar onde já caímos", bom é se jogar onde ainda não caímos, porque se for ruim, ao menos é surpresa, é novo. nada de insistir no erro.
de qualquer forma, vai ser tudo novo de novo... e isso é que é bom.
incredulidade.
pena.
esperança.
dias melhores virão. eu, os livros, as músicas, o teatro, o cinema, o antigo, o novo, e só. só.
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