.Pelas Tabelas.

(...)Ando com minha cabeça já pelas tabelas Claro que ninguém se toca com minha aflição(...)Apenas mais um blog, pra falar nada, pra ninguém, só pra ficar registrado nos anais da internet o pensamento de alguém! só isso :P~

08 dezembro 2008

nao... nao me acostumo com o novo.
o que me encantou era outra coisa, o que eu gostava era outra coisa, o que me fez relembrar era outra coisa - que não existe mais.

não é o primeiro caso. já vi esse filme diversas vezes.
mas dessa vez é diferente. 

o fato é que a gente muda, muda muito, e se perde no meio do caminho.
e não temos a mínima pretensão de voltarmos a ser o que éramos. porque pra nós, isso pode até não estar bom, mas parece ser o melhor, a melhor forma, a forma mais madura.
quando no fundo, maturidade está longe de ser isso. não somos isso mesmo.

cada dia as pessoas se distanciam mais, as coisas tem menos a ver, as verdades aparecem, e as decepções são maiores. quando você acha que não tem nada mais a esperar... muita coisa ainda existe. e muita coisa pesada, que você não tá mais afim de suportar. que você esperava ser mais fácil, menos omitido, e você não acredita. pq você dava maior crédito pras pessoas. e as pessoas, que sempre foram seu motor, hoje são o motor da sua incredulidade. palmas pra elas. elas são aquilo que você sempre detestou. 

como é mesmo a palavra para quem começa a ter ogeriza de gente? calma, momento google.
não achei... mas "fobia social" é uma palavra que me agrada nessa situação.

medo. mas vamos lá... 
moska, desculpa, mas "nada de se jogar onde já caímos", bom é se jogar onde ainda não caímos, porque se for ruim, ao menos é surpresa, é novo. nada de insistir no erro. 

de qualquer forma, vai ser tudo novo de novo... e isso é que é bom.

incredulidade.
pena.
esperança.

dias melhores virão. eu, os livros, as músicas, o teatro, o cinema, o antigo, o novo, e só. só.