Se depender de mim, nunca ficarei plenamente maduro nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental.
(g.freyre)
é... é bom ser imaturo.
é bom ser verde. ser bruto, nem sempre polido.
sempre foi pretensão ter a maturidade de alguns, mas não a maturidade por completo, e sim a coerência. mas na vida, nas atitudes, não nas opiniões e idéias sobre as artes. nem sobre a vida. controverso? não... não pra mim.
tento não ser piegas, mas sempre caio no mesmo: o homem tá sempre se modificando, tendo novas maneiras de ver o mundo, principalmente neste 'novo mundo' que tudo é mutável, inconstante, instável, variável, alterável, neste mundo 2.0.
não gostava daquilo ontem, hoje eu vendo o quanto é bom. o quão diferente as coisas são e é nessa mistura que as elas se tornam interessantes.
em constantes tentativas de materializar o sentido da palavra "renovação", eu tento diariamente me despir dos preconceitos e dos pré-conceitos sobre tudo. hoje tudo agrega, e mesmo o que eu ache que não vai agregar, aquilo torna-se experimentação para criar um senso crítico e um repertório maior. assim eu tento ser menos coerente com o gosto pra ser o mais coerente possível na idéia. e nessa coerência, busco sempre a imaturidade, sendo verde. renovando.
(...)
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague.